quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Como vai ser?

O que acontece com a Sociedade Esportiva Palmeiras neste começo de ano? No ano passado o clube e sua parceira projetaram um ano de conquistas e a principal meta seria o Brasileirão. O time figurou por quase todo o campeonato entre as primeiras posições vindo a cair de rendimento na etapa final e quase ficando fora da Libertadores. Conseguiu a 4º colocação na última rodada, dando o direito ao verdão de disputar o “vestibular para libertadores”. Clima conturbado com a torcida, disputas políticas dentro do clube foram os possíveis motivos apontados pela comissão técnica, jogadores e diretoria pela decepção no campeonato nacional.

Porém o ano passou, jogadores foram embora, a maior organizada do clube voltou a protestar e as eleições do próximo dia 26 continuam agitando os bastidores do clube. A diretoria que dizia no passado que a base seria mantida trabalha para montar um time desfigurado, a parceria com a traffic só vem contratando promessas que despertaram em clubes nos quais a repercussão de suas atuações não vão ecoar tão alto quanto no Palestra Itália. E o torcedor como é que fica?

Refém, de promessas de diretores retrógrados que não investem na base, não trabalha o marketing e o peso da camisa alviverde para gerar outra fonte de renda para um clube que não vive sem parceria. É inadmissível ver que diretores que se julgam palmeirenses não respeitem as raízes do clube. Historicamente o Palmeiras é o time de resistência que lutou para se manter vivo durante a segunda guerra mundial e que hoje é refém de parcerias que usam o clube como vitrine enchendo os seus cofres e acabam indo embora. É preciso se repensar neste tipo de “parceria” e tomará que a Traffic acha como parceira. Do contrário o que vai acontecer no Palestra Itália é manutenção do ambiente conturbado com que começou o ano.

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